O misterioso fenômeno de objetos surgidos do nada

Casos inexplicáveis de transporte e materialização desafiam as leis da física,  e intrigam cientistas, conclusões adversas e testemunhos consolidados

Da Redação

Os famosos médiuns, a brasileira, Edelarzil Munhoz, em seguida, o alemão de Hanau, Kai Muegg e sua esposa Julia Antonietta Mügg; por último, Lucius Werthmüller, pesquisador dos fenômenos paranormais, ex-presidente da Basel Psi, Suiça, e sua esposa Sabin Sütteelin durante uma visita feita em 1916 ao templo da médium do algodão. Foto: Arquivo fotográfico de Kai Muegg. 



Em virtude 
da suposta ação de forças extrafísicas, objetos podem ser transportados a grandes distâncias ou emergir de locais insólitos. Como resultado, pesquisadores enfrentam obstáculos metodológicos para mensurar tais ocorrências. Dado que não há explicação coerente com os princípios da física convencional, esses episódios provocam reações extremas entre os observadores. Por esse motivo, quando ocorrem na presença de médiuns, desencadeiam análises rigorosas e registros
meticulosos.

Desde o século 19 até os dias atuais, fenômenos dessa natureza têm sido observados com regularidade em lugares diversos, como pequenos centros espíritas brasileiros e salões escuros na Alemanha. Em momentos específicos, testemunhas relataram o surgimento de pétalas, moedas e relíquias familiares no espaço físico onde apenas o médium e os investigadores estavam presentes. Durante sessões que se estendem por longos períodos, e após um período de silêncio, esses itens apareciam sobre mesas ou ao lado dos participantes. Em cada novo episódio, o tempo parecia suspenso.

Transporte, ou apport, de objetos surgidos do nada, fenômeno referente a fetiche, produto de magia negra ou de formas pensamentos, segundo explica a médium Edelarzil, retirados por ela de uma grande peneira cheia de algodão em cima de um tanque

O termo apport, de origem francesa, descreve o transporte de um objeto por vias desconhecidas, frequentemente a partir de outro cômodo ou de lugares diversos. Já a materialização envolve a manifestação tangível de algo que surge do nada diante dos olhos dos espectadores, sem referência prévia, ao contrário dos objetos transportados, cuja origem geralmente é pré-estabelecida. Por isso, embora ambos sejam vistos como manifestações paranormais, a natureza dos fenômenos sugere processos distintos de manifestação.


A materialização é a construção visível e tangível de formas, possivelmente originadas de um ectoplasma moldado por inteligência extrafísica, enquanto o apport é a transposição instantânea de objetos já existentes. — Relatório da Parapsychological Association, Conferência de 2009.  

 

Ambiente de uma sessão mediúnica, no Círculo Felix de Hanau, na ocasião da materialização de uma entidade pelo médium físico Kai Muegg. Foto: Arquivo fotográfico de Kai Muegg.





Entre os médiuns que protagonizaram episódios de destaque envolvendo esses fenômenos, citam-se: primeiramente, Kai Muegge, da Alemanha; em segundo lugar, Edelarzil Munhoz, do Brasil; em terceiro, Eusápia Palladino, da Itália; logo depois, Florence Cook, na Inglaterra; e, por fim, Mirabelli, também do Brasil. Todos, em épocas e culturas distintas, protagonizaram sessões documentadas por cientistas, jornalistas ou estudiosos, nas quais objetos surgiam repentinamente ou figuras humanas falecidas se manifestavam por tempo limitado.

Kai Muegge, de Hanau, é conhecido por sessões físicas em que flores, pedras e figuras luminescentes aparecem no local. Seu trabalho recebeu análise de representantes da Society for Psychical Research. Já Edelarzil Munhoz, de Votuporanga, impressionou o Instituto Espírita de Estudos Psicofísicos (IEEP) ao materializar parcial e integralmente rostos e mãos de pessoas falecidas, além de pequenos objetos, como alianças e perfumes, os quais surgiam durante os trabalhos espirituais.

Após uma sessão com Edelarzil, um dos investigadores do IEEP relatou ter encontrado uma rosa seca, ainda perfumada, no bolso interno de seu paletó, embora ninguém tivesse se dirigido a ele.  “Talvez a vida nos surpreenda com flores mesmo depois do fim do jardim”, escreveu. Embora a ciência ainda hesite em admitir, há algo no invisível que insiste em se mostrar, mesmo por instantes, em silêncio, entre sombras e pétalas.

Fontes:

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