O que há por trás dos lugares assombrados, explicação

A energia ectoplasmática é controlada por Inteligências sublimes da Esfera Espiritual que têm interesse na evolução moral do ser humano, chamando atenção para sua imortalidade 

Da Redação✍

Aparição é o ato de alguém se deparar com uma figura fantasmagórica assustadora ou bela, serena e até familiar, em locais como a residência onde moramos ou em residências desabitadas, ou não, em lugares afastados das grandes povoações. O fenômeno pode acontecer na vigília ou no sonho, e há divergências sobre o assunto entre pesquisadores-autores.

O pesquisador-autor francês do século 19, Allan Kardec, utilizou os termos apparition de fantôme e apparition apparition d'un fantô vaporeux (“aparição e aparição vaporosa de um fantasma”), equiparando-os à materialização. Léon Chevreuil, outro notável pesquisador da época, comparou aparição a visão corporal. Quase todos os autores referiram-se ao fenômeno da aparição ou visão como palavras sinônimas. Kardec deu à aparição o sentido de espírito materializado, distinguindo-a do fenômeno de visão.

Afinal, se um espírito  (nomenclatura kardecista) aparece repentinamente para uma pessoa, ela vê ou vislumbra uma aparição ou apenas uma visão? Depende porque é um caso que ainda não está bem definido entre os autores-pesquisadores. Adotemos o termo aparição com a mesma citação de Kardec, ou seja, quem vê um espírito, mesmo que parcialmente tangível, ainda está diante de uma aparição, e, se esse fenômeno existe, é porque faz parte da natureza, presenciado por certas pessoas muitas e muitas vezes.

Uma ou mais aparições poderão ocorrer onde quer que você esteja, podendo ver ou ouvir algum barulho em sua casa ou em uma casa antiga, habitada ou não, em local deserto, em museus, teatros, templos, cemitérios, cavernas, etc. Essas ocorrências, geralmente passageiras, já foram testemunhadas individualmente ou por mais de um indivíduo.

Provavelmente, em locais desabitados ou não, onde ocorreu alguma tragédia, como homicídio, suicídio, talvez algum acidente, morte súbita, dependendo do grau de desespero, do medo da vítima, o vínculo vital foi rompido violentamente do corpo físico unido ao duplo etérico, ou perispírito. (Designações de certos autores espíritas para o corpo semimaterial, ou fluídico, ou etéreo do ser humano e de outros seres vivos.)

Portanto os acontecimentos violentos, horríveis que assombram, bem como as aparências sublimadas, confundidas com anjos ou com alguns dos santos da Igreja Católica, “são reais”, segundo espiritualistas. Os autores kardecistas explicam que é através das assombrações que “espíritos elevados” as utilizam para incutir na consciência a ideia de que, estando fora do corpo físico devido ao fenômeno da morte, mesmo assim somos espíritos eternos, e não é o fim de tudo . “A morte, só biológica, a vida não acaba na sepultura”, garantem. 

DS

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