Ria de graça como quem ri por último

Do calor do lar ao campo de batalha—

Um dos dias mais conflitantes na rotina de um casal é quando o marido esquece a data do casamento, o Dia dos Namorados ou o aniversário da esposa. Além disso, é possível que haja gritos e cobranças da sogra na chegada de uma visita, por mim indesejada, cuja hospedagem de uma semana pode se estender por uma eternidade de cobranças e broncas quando esqueço de abaixar a tampa do assento sanitário.

Perdoar é divino? Por que o tal Adão não foi perdoado?

Como manter um casamento feliz? Dizem que a palavra-chave é "perdão". Será que isso procede? "O perdão é divino", exclama o vigário em seus sermões inflamados. “Aquele que deseja manter a paz e a harmonia em seu lar deve perdoar", conclui. A propósito, por falar em vigario, sermões, ocorreu-me esta questão: o que havia de tão imperdoável no inocente, primitivo e ocioso Adão, que não passava de um parasita da natureza assexuado, incapaz de distinguir o bem do mal?

Sogra nas sombras: o que ela falaria de mim?

Ah, se eu soubesse o que minha sogra é capaz de falar pelas minhas costas! Não teria de mim sequer um sorriso amarelo!

Quando o sorriso da sogra diz alguma coisa que ele nem quer acreditar!

Um amigo me confidenciou que ele e sua sogra não se dão bem, mas em favor da paz e harmonia, faz por onde ser tolerante. Disse ele: “Quando minha sogra chega em casa de visita e, dá  de cara comigo com aquele sorriso sem dizer nada, enigmático e, às vezes, perturbador, apesar de  meu esforço por retribuir também sorrindo, é como se ela fosse um crocodilo sorridente”. (DS)

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