A maior estrutura viva do mundo, patrimônio mundial, um paraíso subaquático vibrante, formada por organismos vivos do planeta
Da Redação✍
![]() |
Foto: BBC News Brasil |
A Grande Barreira de Corais, que se estende por 2.300 quilômetros ao largo da costa de Queensland, na Austrália, é uma maravilha extraordinária de tirar o fôlego, avistado até do espaço. Por ser considerado um componente básico da biodiversidade marinha e a maior estrutura individual formada por organismos vivos no planeta, sua preservação medular favorece o equilíbrio ecológico, apoia a vida marinha e sustenta benefícios econômicos.
Os esforços contínuos
de conservação e a cooperação global devem proteger este magnífico recife para
o benefício das gerações futuras, a única estrutura viva na Terra vista até
mesmo do espaço. Esta maravilha subaquática é um testemunho da grandeza da
natureza e também de um ecossistema crítico que sustenta uma grande variedade
de vida marinha.
Composto por mais de
2.900 recifes característicos e 900 ilhas, o ecossistema mais colorido do
planeta cobre coletivamente uma área de cerca de 344.400 quilômetros quadrados.
Lar de uma abundância deslumbrante de espécies marinhas possui mais de 1.500
tipos de peixes, 411 espécies de corais duros e várias outras formas de flora e
fauna. Essa biodiversidade incomparável dentro desse sistema expansivo
tornou-se um foco importante para biólogos marinhos e conservacionistas em todo
o mundo.
Um dos aspectos mais
notáveis da Grande Barreira de Corais é sua visibilidade do espaço, seu imenso
tamanho e seu papel significativo no ecossistema da Terra. Os astronautas a
bordo da Estação Espacial Internacional ficam maravilhados com a visibilidade do
recife de coral com suas cores vibrantes e o vasto prolongamento que destacam a
importância de sua salvaguarda e vistoria.
A Grande Barreira, no
entanto, enfrenta inúmeras ameaças, principalmente, devido às atividades
humanas e às mudanças climáticas. O aumento da temperatura do mar, a acidificação
dos oceanos e a poluição são os principais fatores por trás do branqueamento
dos corais e do extravio do ecossistema dos recifes. O branqueamento dos corais
ocorre quando expelem algas dos seus tecidos devido ao estresse causado por
mudanças de temperatura, luz ou nutrientes, perda de cor e fontes de energia
vital.
A importância desse
Patrimônio Mundial não pode ser ignorada, e o governo australiano, ciente
disso, uniu forças com várias organizações internacionais para planejar várias
medidas de proteção e manutenção. Isso inclui a norma das atividades de pesca,
o controle do desenvolvimento costeiro e a prática de pesquisas inclusivas sobre
a resistência dos corais e as técnicas de reparo. As campanhas de esclarecimento
público também desempenham um papel relevante, educativo no ensino das pessoas
sobre a importância do recife e as ações necessárias para protegê-lo.
Além de sua importância
ecológica, a Grande Barreira de Corais tem um valor econômico significativo ― ela
atrai milhões de turistas todos os anos e contribui com bilhões de dólares para
a economia australiana. Atividades turísticas como mergulho e esnórquel
oferecem aos visitantes o ensejo de vivenciar em primeira mão a beleza do
recife, ao mesmo tempo em que promovem uma apreciação mais profunda de sua defesa.
O futuro da Grande Barreira de Corais depende dos esforços absolutos para combater as alterações climáticas e proteger os ambientes marinhos. A ação coletiva que é essencial para mitigar o impacto das atividades humanas garante a sobrevivência do recife para as gerações futuras. A Grande Barreira de Corais representa o símbolo da resiliência da natureza e do intrincado equilíbrio dos ecossistemas do nosso planeta.
Os recifes de corais da Austrália é um item vital da biodiversidade marinha da Terra, dignos da preservação e manutenção para manter o equilíbrio ecológico, apoiar a vida marinha e sustentar os benefícios econômicos. Por meio de esforços contínuos de conservação e cooperação global, temos que persistir na segurança desse magnífico patrimônio mundial “em perigo”, segundo um painel da ONU, infelizmente, sob uma boa parcela da irresponsabilidade humana que causa as alterações climáticas e o aquecimento dos oceanos.