Novas abordagens terapêuticas e diretrizes de cuidado, em 2025, da Alzheimer’s Association e estudos do PMC, com relevância para profissionais em diversos países
Da Redação✍
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Como os avanços recentes em diagnóstico e tratamento vêm
transformar o manejo da doença de Alzheimer (DA)? À medida que a população
envelhece, essa doença neurodegenerativa exige uma abordagem contínua. Novas
diretrizes clínicas e critérios para uso de biomarcadores oferecem perspectivas
promissoras, mas desafios persistem.
Visto que o acúmulo de proteínas beta-amiloide e tau desencadeia degeneração neuronal, a DA provoca declínio cognitivo progressivo. Consequentemente, surgem sintomas como perda de memória e distúrbios de consciência. Devido à natureza irreversível do dano cerebral, intervenções precoces se tornam essenciais para retardar a progressão. Por isso, identificar marcadores biológicos tornou-se prioridade.
Atualmente, as diretrizes da Alzheimer’s Association destacam a importância da PET com amiloide e tau para diagnóstico precoce. Enquanto isso, pesquisas recentes demonstram a possibilidade de melhorar o prognóstico com a detecção em fases assintomáticas. Em diversos países, protocolos já incorporam essas tecnologias, porém o acesso ainda continua desigual.
Embora métodos tradicionais dependam de avaliações clínicas e testes neuropsicológicos, técnicas de imagem avançada oferecem maior precisão. Ao contrário de abordagens convencionais, a PET permite visualizar mudanças cerebrais anos antes dos sintomas se manifestarem. Seu custo elevado, todavia, limita a disseminação.
A integração de biomarcadores no diagnóstico redefine os paradigmas da doença de Alzheimer (DA), pois permite intervenções personalizadas. Estudos comprovam que a detecção precoce reduz custos com hospitalizações e melhora a qualidade de vida. — PMC, 2025.
O uso criterioso de PET amiloide-tau deve ser guiado por evidências, evitando diagnósticos precoces sem indicação clínica clara. Equilíbrio entre inovação e ética é fundamental. — Alzheimer’s Association, 2025.
Terapias modificadoras da doença, como anticorpos monoclonais, representam avanços, mas exigem monitoramento rigoroso de efeitos adversos. A seleção de pacientes deve ser individualizada. — NCBI, 2025.
Entre as principais atualizações para o corrente ano, destacam-se:
- Critérios revisados para uso de PET amiloide-tau;
- novas terapias anti-amiloide aprovadas;
- protocolos de cuidado multidisciplinar;
- ênfase em suporte a cuidadores;
- estratégias de prevenção baseadas em evidências.
Um estudo do NCBI revela progressão 40% mais lenta em pacientes submetidos a terapias combinadas (farmacológicas e cognitivas). Outro exemplo vem dos centros de excelência com modelos integrados, responsáveis por reduzir crises e internações.
Diante dos avanços, urge capacitar equipes para uso de biomarcadores e terapias inovadoras. Ampliar o acesso a diagnósticos precisos e investir em pesquisas sobre neuroproteção constituem passos fundamentais. A DA exige um trabalho coletivo, alinhando ciência, políticas públicas e cuidado humanizado.