Todo recém-nascido merece cuidados, e uma experiência única, assustadora, e muito triste, é a de ter de deixar o bebê internado numa Unidade Intensiva de Terapia Neonatal
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Foto: Jessyca Marques
Nem todos os bebês, quarenta e oito horas após o nascimento, recebem alta. Há recém-nascidos que necessitam de assistência imediata, específica de enfermagem e de assistência médica pediátrica, mais ou menos prolongada, dependendo das necessidades específicas da sua condição.
Os bebês que permanecem internados são devido ao baixo
peso ou a alguma situação grave, adversa ao seu pleno desenvolvimento,
principalmente se forem prematuros. Por isso, médicos e enfermeiros se esforçam
para que os bebês prematuros estejam completamente fortes, capazes de respirar,
sugar e engolir, recebendo cuidados 24 horas por dia.
Bebês prematuros, nascidos antes das trinta e sete semanas de gestação,
podem permanecer hospitalizados por alguns dias, semanas, meses e até anos. No
presente, as UTIs atendem todos os bebês, mesmo aqueles cujo parto foi difícil,
alguma doença pré-detectada ou diagnosticada durante o processo de parto
natural ou cesáreo, e nem sempre, aqueles que acabaram de sair do útero materno
apresentam um quadro clínico de risco.
Nem todo bebê está na UTI por causa de algo grave ou fatal.
Vulneráveis às infecções neonatais, os recém-nascidos podem adquiri-las durante
a fase hospitalar, daí o tratamento adequado e prolongado em termos de cuidados
preventivos antes da alta. A primeira consulta na primeira semana de vida é
fundamental, seguida de algumas condutas básicas em relação ao recém-chegado no
ambiente familiar.
O contato com familiares, parentes, amigos e outras
pessoas exige cuidados para não causar alguma doença infecciosa comum, afinal
seu bebê já esteve sujeito a infecções hospitalares, e isso exige muita atenção
com a sua saúde.
Do hospital ao ambiente familiar são necessários muito
mais cuidados, levando em consideração o que pode acontecer e tendo todo o
preparo necessário para livrar o pequenino de infecções comuns, tais como:
caxumba; difteria; meningite; poliomielite; rubéola, sarampo, etc.
Numa situação de risco para alguma daquelas doenças, proceda da seguinte forma:
Lave as mãos — Limpar as mãos
com frequência reduz o risco de agravamento de infecções, por isso peça, exija
que as pessoas ansiosas por conhecer o bebê lavem bem as mãos com antecedência.
Use lenços descartáveis — Usar lenços descartáveis ajuda muito
no combate a infecções, na limpeza do nariz e dos olhos. Não utilize o mesmo
lenço em outras partes do rosto do bebê, descarte-o, pois pode piorar alguma
infecção. Distribuir caixas com lenços de papel aos visitantes, sejam eles quem
forem, e instruí-los a tapar o nariz e a boca com o lenço antes de espirrar,
tossir ou bocejar, sendo este alerta especialmente dirigido às mães, aos pais e
a todos os familiares.
Mantenha o ambiente do seu bebê limpo — Limpe regularmente brinquedos,
cadeiras e outros móveis, os germes podem viver até quarenta e oito horas em
superfícies. Verifique se os produtos de limpeza antibacterianos são
seguros para uso, mantenha-os fora do alcance de crianças ao redor.
Não permita a aproximação de ninguém com qualquer tipo de infecção ―
Proíba termiantemente o contacto com
adultos e crianças com sintomas semelhantes aos da constipação (como corrimento
nasal, espirros e mal-estares em geral) ou com dores de estômago. Antes de
tudo, proteja a saúde do seu bebê , as pessoas hão de entender suas exigências e
cuidados extremos.
Não fume nem permita que alguém fume no ambiente — Fumar faz mal à saúde do fumante e das
pessoas ao redor, a bebês, crianças, os mais prejudicados pelos efeitos do uso
do tabaco, sobretudo, o frágil pulmão dos prematuros. O odor das substâncias
tóxicas do cigarro empregna móveis, roupas, cabelos, o ambiente, e pode
provocar um impacto negativo na saúde de qualquer recém-nascido, portanto,
ninguém deve fumar no lugar onde o bebê esteja.
Evite que toquem no bebê, segure-o — Os bebês são mesmo muito fofos. Eles provocam na gente um extremo fascínio,
aquela vontade de tocá-los, tê-los nos braços, dar-lhes afagos. Reprima esses
desejos de qualquer um, e se você se ausentar, sair de casa, peça sempre a
alguém de sua confiança que vigie, tome conta do seu bebê até você voltar.
Se o seu recém-chegado mostrar que pode ficar doente, mantenha-o longe de multidões. Todas as advertências e procedimentos preventivos aqui descritos são para você colocar em prática no combate às doenças infecciosas, proporcionando qualidade de vida, crescimento e desenvolvimento saudável ao seu bebê.
Referência: Bliss