Exoplaneta promissor para a vida é descoberto pela Nasa

Um planeta menor que a Terra, mas com potencial para ser habitável, orbita uma estrela anã, reacendendo debates sobre vida fora do Sistema Solar

Da Redação



Imagem: concepção artística da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa)





Nasa, a famosa agência espacial norte-americana, descobriu recentemente mais um exoplaneta intrigante, o Gliese 12b, com tamanho considerável inferior ao da Terra, mas com condições que sugerem provável habitabilidade. Com uma composição atmosférica e temperatura moderada, esse mundo alienígena, situado em uma órbita de estrela anã, é um candidato perfeito para estudos astrobiológicos. A descoberta de vida extraterrestre ganha um novo e promissor capítulo, desperta a ciência e o público em geral, e para surpresa da equipe da agência, o exoplaneta revelou sinais de água.

Graças ao telescópio espacial James Webb, foi possível identificar sinais de água em sua atmosfera. Essa evidência fortalece a hipótese de haver condições habitáveis no local, devido ao indício de um ciclo hidrológico ativo. "Essa descoberta pode revolucionar a astrobiologia", afirma a pesquisadora Lisa Kaltenegger, da Universidade de Cornell. Em geral, ambientes em torno de estrelas anãs podem ser hostis devido a ondas de radiação e tempestades solares que levantam dúvidas sobre a estabilidade de tais ambientes promissores.

Situado a 90 anos-luz da Terra, o planeta orbita sua estrela em apenas dez dias terrestres. O pequeno corpo celeste recebe de sua estrela anã potência suficiente para se encontrar em uma zona habitável estável, com períodos de transição térmica reduzidos — uma característica que pode favorecer a formação de vida. Assim, o curto tempo  de órbita e a distância cósmica relativamente reduzida permitem que futuras missões exploratórias tenham sucesso, e a análise suscita um comparativo com outros exoplanetas já estudados.

O astrofísico Neil deGrasse Tyson ressalta que "planetas em torno de estrelas anãs têm potencial inexplorado para surpreender". Contudo, o ceticismo persiste. A astrônoma Sara Seager questiona a viabilidade de atmosferas estáveis nesse tipo de sistema. Jill Tarter, pioneira no projeto SETI, equilibra a balança: "Mesmo com desafios, essas descobertas são nossa melhor chance de encontrar um lar alternativo."

"A evidência de água em uma atmosfera tão próxima é um marco. Isso renova a esperança de que a vida pode florescer fora da Terra." — Lisa Kaltenegger

"Ainda é cedo para afirmar habitabilidade. Precisamos de mais dados sobre a atividade da estrela." — Sara Seager

Além do campo da ciência pura, esse achado tem implicações que vão além. Inicialmente, a possibilidade de vida alienígena reflete em debates filosóficos sobre nossa posição no cosmos. A descoberta estimula também avanços tecnológicos, como sondas interplanetárias capazes de explorar sistemas muito distantes. Por fim, inspira narrativas culturais presentes na literatura e no cinema. Iniciativas inspiradoras incluem o projeto Breakthrough Starshot, que visa atingir outros sistemas estelares em poucas décadas.

O planeta, bem menor que a Terra, possivelmente possui condições de habitabilidade, e representa um avanço significativo na exploração espacial; ele não significa apenas um alvo científico, além disso, um farol de esperança para aqueles que sonham em encontrar vida além do nosso planeta. À frente na fronteira tecnológica, o sonho de desvendar os mistérios do cosmos se torna cada vez mais palpável. A Agência Espacial Norte-Americana não para de abrir portas para o universo, e nos aproxima de respostas que há muito buscamos.  

Fontes:
                                                                                          DS
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