Do consultório médico à sala de emergência, a falha humana pode causar um grande desgosto. É hora de lançar luz sobre essa questão crítica e adotar medidas para mitigar seus efeitos.
Da Redação✍
Os erros médicos são uma realidade preocupante em muitos países, com impactos devastadores nos pacientes. No âmbito dos erros de diagnóstico, os danos podem ser graves, afetando não só a saúde, mas também o bem-estar geral da pessoa e até a estética em casos de intervenções cirúrgicas corretivas, como a cirurgia plástica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou em relatórios
a gravidade destes erros, ao ressaltar a urgência de medidas preventivas. Em
muitos casos, diagnósticos incorretos resultam em tratamentos inadequados ou
mesmo procedimentos desnecessários, aumentando os riscos para os pacientes e os custos dos serviços de saúde.
As consequências dos diagnósticos errados mostram-se ainda
mais evidentes em áreas com índices de saúde já enfraquecidos. Nestas regiões,
a falta de acesso a serviços médicos de qualidade agrava e aumenta as chances de
erros e reduz as chances de correção. Além disso, o aspecto estético ganha
também relevância, sobretudo em casos de cirurgias plásticas malsucedidas, que
podem deixar sequelas físicas e emocionais duradouras.
Investir na educação médica contínua e promover a prática de
protocolos de diagnósticos mais rigorosos e incentivar uma cultura de transparência
e de aprendizagem com os erros, eis a saída da superação do problema. Produzir sistemas
de controle e análise é também essencial para identificar padrões de erros e
implementar estratégias de cautelas eficazes.
A frequência dos erros médicos
varia significativamente dependendo do tipo de erro, da especialidade médica e
do contexto do sistema de saúde. Estima-se que entre 5% e 15% dos diagnósticos
médicos estão incorretos, embora em algumas áreas, como radiologia e patologia,
apresentem taxas de erro mais elevadas. A percentagem pode variar de acordo com
diversos fatores, incluindo os equívocos utilizados e as características
específicas de cada contexto de saúde.
Os pacientes, portanto, devem realizar pesquisas completas sobre o profissional de saúde, obter informações sobre suas credenciais, experiências e histórico de prática, e além disso, referências de terceiros e a análise de feedback online quando disponível. Ao interagir com o profissional, o paciente pode se esclarecer sobre sua abordagem diagnóstica, planos de tratamento, resultados esperados e um parecer sobre esclarecimento e transparência.
Em última análise, garantir a segurança e a eficácia dos diagnósticos médicos é uma responsabilidade partilhada entre profissionais de saúde, gestores de sistemas de saúde e governos. Somente através de esforços colaborativos e comprometidos impactos de erros médicos podem possivelmente reduzir falhas em benefício da saúde e o bem-estar das pessoas em todo o mundo.