Cargueiro porta-contêineres, projetado para não causar risco ambiental, navega em seu espaço geográfico de um porto a outro entre os fiordes da costa norueguesa
Da
Redação✍

Para quem defende a preservação da natureza, do meio
ambiente, o cargueiro moderno significa um investimento muito importante,
embora ainda seja “uma gota no oceano”, segundo alguns. As emissões do setor
marítimo correspondem a 3% do total de gases de efeito estufa lançados na
atmosfera, emissões antrópicas, que preocupam muito os ambientalistas.
Segundo os últimos dados disponíveis da Organização Marítima Internacional, as emissões do setor passaram de 962 milhões de toneladas de gases em 2012 para mais de 1 bilhão de toneladas em 2018. Com o tráfego de navios cargueiros com a qualidade do Yara e suas novas características, pretende-se reduzir as emissões em 40% até 2030 e em 50% até 2050.
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O primeiro-ministro da Noruega, Jonas GahrStore, conhecendo
o setor de carga de potência do Yara |
O primeiro-ministro da Noruega, Jonas GahrStore, visitou e
verificou a dimensão da carga no compartimento de potência relevante de 6,8 MWh
de hidroeletricidade renovável. Com o uso de sensores, o cargueiro pode fazer
viagens de 7,5 milhas náuticas (12,07 km), segundo o presidente da empresa
norueguesa de fertilizantes, Svein Tore Holsether.
Para especialistas, a capacidade de produzir navios com a mesma tecnologia do cargueiro norueguês ainda está longe de ser a grande solução universal para o setor marítimo. “Enfrentaremos entraves, contratempos, e diante de um elegante navio azul e branco, atracado em um píer em Oslo, é muito gratificante”, disse Holsther na época antes da viagem inaugural.