Bagre gigante desequilibra ecossistema fluvial

Não se sabe quando, como e porque se tornou um predador fora de seu ambiente natural, com rápida disseminação, em prejuízo a ecossistemas de água doce de rios europeus e de outros lugares

Da Redação


Biólogos franceses da Universidade de Toulouse descobriram que o bagre preto, o silurus glanis, gênero de peixe do tipo teleósteo, agora ataca pombos. Chamados de bagres por europeus e brasileiros, existem em ambientes de quase todos os continentes.

Cientistas perceberam que os também chamados peixes-gato, oriundos da Europa Central, passaram a gostar de carne fresca de pombos franceses (como sabemos, pombos transportam parasitas causadores de doenças contagiosas). Em uma das pontes do rio Tern, em Toulouse, França, biólogos montaram postos de observação a fim de entender com mais clareza o curioso animal.


O peixe-gato caça pombos de uma jeito muito astuto, parecido como caçam as baleias orca. Antes, pacientemente, o bagre observa possíveis presas reunidas à beira de um rio para beber água ou se banhar. Rastejando-se de modo quase imperceptível na parte mais rasa, aproxima-se para dar o bote, e como sempre, os longos “bigodes” (filamentos olfatórios) funcionam como antenas detectores de vibrações.

Os biólogos Julien Cucherousset, Frédéric Santoul e colegas da universidade toulousiana ficaram surpresos com o aumento de cardumes e do tamanho do bicho. Um exemplar com dois metros de comprimento e 150 quilos de peso já foi fisgado.  Houve lugares da Europa onde descobriram um bagre bem maior com cinco metros de comprimento e 300 quilos de peso, motivo da inquietação dos biólogos, ambientalistas e pescadores.

O peixe chega a atingir cinco metros de comprimento

Para os cientistas e outros interessados no problema, trata-se de séria ameaça à fauna dos rios, reservatórios, lagos, represas, especialmente à saúde humana. Os peixes gigantes desequilibram vários ecossistemas aquáticos, e não comem apenas os pombos; devoram qualquer coisa viva ou morta, e os elementos da mesma espécie. Pescadores temem o extermínio de outros peixes, pois, cardumes próprios para consumo estão sendo gradualmente dizimados pelo predador.

Deus nos defenda da invasão desses “alienígenas” bigodudos de bocarra achatada, e agora assista ao vídeo, comente o que você pensa sobre o surpreendente e bizarro fenômeno da natureza, sobretudo, compartilhe esta postagem.


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