Admirável médium alemão de transfiguração e psicofonia

 A morte não existe, o ser, embora encerrado no corpo perecível, o corpo físico, é eterno, e quando um dia o abandona, nunca esquece das anteriores experiências

Da Redação


A eterna individualidade, que todos nós somos, pode sim se comunicar com aqueles que foram seus entes queridos no mundo que também sentem falta deles. Diante desta realidade indesejada, alguns buscam defesa na resignação que não diminui o cruel sentimento de perda; outros saem em busca da luz no fim do túnel.

Com o passar do tempo, o desejo de esclarecimento sobre os fenômenos espirituais, que nada têm de sobrenatural porque, se existem, e não faltam provas, são naturais, e isso desmistifica os enigmas. A comprovação de que os fenômenos são naturais, o trabalho dos médiuns comprovam a veracidade que contraria o dogmatismo científico e sua lógica pessoal.

Digno, dedicado, desapegado, honesto é o verdadeiro médium, aquele que, tendo algum tempo ocioso, às vezes sacrifica momentos de lazer com a família para ajudar quem o procura sem pedir nada em troca, sem qualquer distinção, na esperança de, pelo menos, lhe seja atenuado um sofrimento, uma dúvida que o angustia; de fato, as religiões e seitas relacionadas, especialmente as cristãs, não são úteis para nenhum médium — seus líderes e seguidores desprezam médiuns e a mediunidade.

Ser médium, ou seja, intermediário dos espíritos, é algo muito importante e de grande responsabilidade. Provas concretas não faltam para quem duvida que existem médiuns honestos cujas faculdades podem ser diversas e autênticas, e parece que, infelizmente, o Brasil não é mais um celeiro de grandes médiuns, e atribuo essa falta a uma mistura de crenças cristãs que, na minha opinião, deturpam tudo, desinformam e ignoram a questão, nada tendo a ver com qualquer fenômeno paranormal, especialmente o mediúnico e o que ela representa e diz respeito.

A Europa parece ter voltado aos velhos tempos do século 19 com o surgimento de alguns médiuns físicos em potencial, destaco: Chris Howarth, Annete Tollis ambos da Ingalterra; Isabelle Duchene, Bélgica; Linda van Walstijn, Holanda; Christine Lerch, Suíça; Mel Lyra, Alemanha, e também seu conterrâneo, Kai Müegg, médium físico já bem desenvolvido, de grande capacidade psíquica, famoso por seus aportes e materializações tangíveis de espíritos.

Ainda da Alemanha, terra natal do psiquiatra e pesquisador Albert Screnck-Notzing (1862/1929) e do professor de Física e Astronomia Johann C. F. Zölner (1834/1882), Notícias & Novidades apresenta o médium de efeitos físicos e de outras faculdades paranormais, Carsten Dresbach, natural de Colônia, Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha, onde vive com sua família, o qual, muito gentilmente, nos concedeu esta entrevista com absoluta exclusividade.

Notícias & Novidades — Quando você sentiu que tinha mediunidade e em que ano? Conte-nos um pouco sobre o que aconteceu, por exemplo, durante a sua infância, e os fenômenos que surgiram ao seu redor, e se os seus familiares entenderam, apoiaram ou não o que estava acontecendo com você.

Carsten Dresbach — Tenho interesse em mediunidade desde minha infância, e sempre fui fascinado por ufos, extraterrestres, fantasmas, telecinesia, telepatia, etc. Durante minha adolescência, tive algumas experiências com o fenômeno Poltergeist, e ao meu redor, o rádio funcionava sozinho desplugado da tomada ou mesmo quando faltava eletricidade, torneiras eram abertas, e vi um ufo à luz do dia, que durou alguns minutos, na forma de uma esfera de metal. Minha avó também se interessava muito por fenômenos paranormais. Mas não era um assunto importante para minha família e nunca tive a sensação de que poderia ser médium. Sempre tive a forte sensação de que os espíritos estavam me observando. Começando do zero, com a cabeça cheia de ideias e conceitos sobre contatos paranormais, comecei em 2013 a me sentar à mesa para estudar regularmente. Tive que deixar fluir todas essas ideias e conceitos, deixando os espíritos fazerem o seu trabalho; não foi fácil, mas, depois de muito tempo, me senti bem.

NN — Que tipo de fenômeno você tem produzido?

Carsten Dresbach em autêntico e impressionante transe de psicofonia e transfigurado, apresentando a aparência do espírito comunicante. (Foto: Acervo particular) 

CD — O da “transfiguração”. No momento, eles [os espíritos] mostram rostos como sombras projetadas em meu rosto e falam através de mim em transe.

NN — Wow! Então você, além de médium de transfiguração, é também médium falante, ou seja, médium psicofônico, ou de incorporação, e seu estado de transe é algo notável e muito especial.

CD — O desenvolvimento do transe completo é o nosso objetivo e depois o desenvolvimento de estruturas ectoplasmáticas, levitação de objetos, etc. Nas nossas sessões de mesa, já temos muitos fenômenos: movimentos massivos da mesa (a levitação total da mesa está a caminho), fenômenos de luzes, etc

NN — OK, então você é um médium físico. Você tem alguma outra habilidade psíquica, está em desenvolvimento ou é já médium desenvolvido? Conte-nos sobre esses fatos.

CD — Sou um médium em desenvolvimento. Sento-me numa cadeira dentro da cabina mediúnica para que os espíritos se manifestem em nosso mundo. Desejo isso desde 2013. O desenvolvimento é lento, mas seguro.

NN — Você participa de algum grupo, de alguma instituição dedicada ao estudo e prática de fenômenos espirituais? Ou você é responsável por algum grupo? Desde quando? Descreva sobre o seu grupo, fale sobre suas atividades, sobre sua agenda semanal...

CD — Regularmente, uma vez por semana, no domingo, temos atividades mediúnicas, eu e minha esposa Tina. Somos um círculo muito pequeno, mas, a cada seis ou oito semanas sentávamos num círculo com um grupo de três outras pessoas, principalmente à mesa e contactávamos muitos outros grupos na Alemanha e Suíça.

NN — O que você quer fazer das suas qualidades mediúnicas, da sua mediunidade?

CD — Estamos reunidos com o propósito de nos dedicarmos à cura e à expansão da consciência. Queremos mostrar às pessoas que o mundo espiritual está sempre ao nosso lado e que nossos parentes e amigos falecidos estão vivos, que continuaremos a viver depois que nosso corpo físico morrer, que o mundo ao nosso redor está cheio de energia espiritual e vida. Queremos lembrar que o contato com o mundo espiritual não é realmente 'paranormal,' mas, sim, normal.

NN — E então, para encerrar, deixe algumas palavras de incentivo para quem está iniciando ou desenvolvendo sua capacidade psíquica.

CD — Não desista, esteja aberto e cheio de esperança de que suas habilidades irão florescer. Confie nos espíritos que eles o ajudarão a desenvolver suas habilidades.

NN — Muito obrigado pela entrevista, desejamos muito sucesso no desenvolvimento da sua mediunidade física ligado aos que lhe dão apoio, e receba o meu grande abraço extensivo à sua esposa, filhos e a todos aqueles que atuam com você na sua trajetória evolutiva.

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