Novos e antigos vírus desafiam a humanidade em escala global. Entenda como doenças emergentes e o avanço da urbanização ameaçam a saúde pública de nosso século.
Da Redação✍
O que torna algumas
doenças tão perigosas atualmente? Embora os avanços científicos melhorem a
qualidade de vida, os vírus, As bactérias e as doenças crônicas continuam a
desafiar os sistemas de vigilância sanitária. Pandemias recentes, como a do
coronavírus, revelaram vulnerabilidades globais de saúde. Enquanto doenças
pouco conhecidas ainda assolam populações carentes, a resistência
antimicrobiana preocupa especialistas. Será possível conter essas ameaças antes
que se tornem problemas generalizados?
Com o aumento da urbanização
e do corte de vegetação nativa, patógenos antes restritos a animais alcançam
mais fácil os humanos. Como resultado, zoonoses como ebola e HIV se tornaram
desafios urgentes. Por causa da desigualdade no acesso a medicamentos, milhões permanecem
expostos a males evitáveis. Dessa forma, surtos limitados se transformam em
emergências de alcance global. Com a ocorrência de catástrofes, um vírus
detectado em um país distante pode se espalhar em poucas horas. Portanto, a
ajuda mútua entre países é essencial para evitar tragédias.
Atualmente, regiões com
sistemas de saúde frágeis sofrem muito com epidemias. Enquanto isso, nações
ricas investem em prevenção, mas falham ao compartilhar tecnologias. Desde o
surgimento da AIDS, quatro décadas atrás, progressos foram feitos, porém
lacunas persistem. Em todos os lugares onde há pobreza, doenças tropicais como
dengue e malária se proliferam. No passado, os surtos ficavam restritos a um
local; hoje, fronteiras abertas aceleram contágios. Assim, o combate precisa
ocorrer de maneira simultânea em múltiplos territórios.
Ao contrário de pandemias
virais, enfermidades crônicas como diabetes avançam silenciosamente. Embora a
obesidade mate aos poucos, porém em larga escala, a resposta à pandemia exigiu
medidas imediatas. Doenças raras, por outro lado, recebem menos atenção, embora
afetem milhões de pessoas. Enquanto vírus demandam vacinas, mudanças climáticas
ampliam vetores como mosquitos. Ao contrário do século 20, agora enfrentamos
crises sobrepostas.
Segundo a OPAS, a
combinação de subinvestimento em saúde pública e alterações ambientais cria um
cenário perfeito para novas epidemias. Sem uma ação coordenada, os surtos podem
se tornar endêmicos em várias partes do mundo. No entanto, críticos argumentam
que o alarmismo em torno de pandemias evita recursos de problemas crônicos.
Para alguns especialistas, o foco exclusivo em patógenos emergentes ignora
males já conhecidos, mas não controlados.
Sem uma ação coordenada, os
surtos podem se tornar endêmicos em várias regiões. No entanto, críticos
argumentam que o alarmismo em torno de pandemias desvia recursos de problemas
crônicos. Para alguns especialistas, o foco exclusivo em patógenos emergentes
ignora males já conhecidos, mas não controlados.
Diversas ameaças exigem atenção prioritária, como:
• Resistência a antibióticos
porque ela pode tornar infecções comuns intratáveis.
• Vírus com potencial
pandêmico, como a gripe aviária.
• Doenças negligenciadas, como
a doença de Chagas, que afetam populações pobres de espírito que há no mundo
descrente.
• Doenças não transmissíveis,
como o câncer, que está em ascendência.
• Impactos da má qualidade do
ar na saúde respiratória.
• Desafios
de saúde mental, agravados por crises sociais.
Entre os casos recentes, a pandemia de coronavírus ilustrou
como um patógeno pode paralisar o mundo. A varíola dos macacos evidencia que
patógenos podem ressurgir. Febre amarela e zika continuam a representar uma
ameaça para áreas do trópico. Na África, o ebola segue em surtos letais. Já a
tuberculose resistente preocupa na Ásia e na Europa Oriental. Cada exemplo
revela falhas distintas na preparação como um todo.
Para reduzir riscos, é
preciso investir em vigilância sanitária integrada, equidade vacinal e
pesquisa. Os países devem adotar políticas preventivas, não apenas reativas. Problemas
de saúde transcendem fronteiras; portanto, as soluções também não podem ser
estudadas de maneira independente. A batalha contra essas doenças só será vencida
por meio de solidariedade e ciência compartilhada.
FONTES: Nav Dasa | ONU | OPS
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