Doenças crônicas e infecciosas lideram óbitos mundiais, exigindo cooperação internacional e políticas públicas para combater desigualdades e promover bem-estar coletivo
Da Redação✍
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O texto apresenta um panorama dos principais desafios sanitários da atualidade, com base em dados epidemiológicos globais. Serão mapeadas as condições de maior letalidade e seus determinantes socioeconômicos. O percurso abordará também a demanda urgente por trabalho multidisciplinar e entre países para enfrentarmos problemas de saúde pública que ignoram fronteiras, sempre com foco na justiça social.
As doenças cardiovasculares permanecem como a principal
causa de mortalidade global, conforme apontam a OMS e o Portal Drauzio Varella. Isso ocorre devido a fatores de risco
modificáveis, como dietas inadequadas, sedentarismo e tabagismo. Como
consequência, milhões de vidas são ceifadas anualmente, sobrecarregando os
sistemas de saúde e gerando um profundo impacto socioeconômico. Em seguida, mapeamos as condições de maior letalidade
e seus determinantes em nível social. O percurso abordará também a necessidade
urgente de um trabalho multidisciplinar e colaborativo entre países para
enfrentar problemas de saúde pública que ignoram fronteiras, sempre com foco na
equidade. Portanto, a fim de reverter tal cenário, a política preventiva
torna-se um dever.
Há uma transição epidemiológica em escala global atualmente.
Enquanto antigas doenças infecciosas ainda persistem em regiões com menor
desenvolvimento, as crônicas não transmissíveis avançam de forma abrangente. Pandemias
modernas mostram como um vírus pode se espalhar pelo mundo em meses. Nesse contexto, a vigilância em saúde exige uma ação
constante e coordenada entre os países, pois as ameaças à saúde coletiva podem
surgir em qualquer lugar e a qualquer momento.
Em contraste com condições
agudas, as doenças crônicas, como as vasculares periféricas detalhadas pelo Dr.
Bruno Carvalho, desenvolvem-se de forma silenciosa ao longo dos anos. Enquanto
um surto viral exige uma resposta emergencial imediata, o combate a essas
enfermidades demanda estratégias de longo prazo e mudanças culturais. Por outro
lado, ambas as categorias compartilham a mesma necessidade: a prevenção como
pedra angular para reduzir sua incidência e o número de óbitos.
A carga global de morbidade reflete profundas disparidades sociais e econômicas, onde o acesso à educação, a alimentos saudáveis e a serviços médicos de qualidade frequentemente determina o destino de uma pessoa. — Sir Michael Marmot, epidemiologista e professor de Saúde Pública da University College London, especialista em determinantes sociais da saúde.
Alguns argumentam que a responsabilidade pela saúde é
exclusivamente de cada um, que deve fazer escolhas mais saudáveis. Essa
perspectiva, contudo, ignora o papel crucial dos ambientes construídos pelas
políticas públicas. Por outro lado, ambas as categorias compartilham a mesma
premissa: a prevenção é fundamental para reduzir sua incidência e o número de
óbitos.
São necessárias diversas frentes para promover a saúde
global. Primeiramente, é imprescindível fortalecer os sistemas de vigilância
para detectar precocemente ameaças. Em segundo lugar, campanhas massivas de
educação em saúde também merecem destaque. Além
disso, a vigilância sobre produtos nocivos, a exemplo de tabaco e alimentos com
excesso de sódio e açúcar, mostra-se eficaz. Por fim, o investimento em
pesquisa e em infraestrutura de atenção primária à saúde é o quarto pilar para
um sistema resiliente.
Esse exemplo ilustra bem a abordagem multifacetada da doença
vascular. Controlar a frequência cardíaca regularmente, por exemplo, é uma
medida crucial. Outro procedimento preventivo é o abandono do hábito de fumante.
Da mesma forma, caminhar trinta minutos por dia é uma medida concreta. Além disso,
fazer exames de rotina com um angiologista ajuda a prevenir complicações sérias.
Diante desse complexo mosaico, fica evidente a necessidade de um esforço coletivo para alcançar a equidade em saúde. Propõe-se, assim, um pacto global que integre governos, setor privado e sociedade civil. Precisamos construir espaços saudáveis, que facilitem escolhas nutritivas e ativas, garantam acesso universal à saúde de nível satisfatório e preparem o mundo para futuras crises. Garantir a saúde de todos, em todo canto, depende dessa ação coordenada e imediata. (DS)
FONTES: Portal Drauzio Varella | Pan American Health Organization | Dr. Bruno Carvalho